Logo após a guerra entre os Titãs, os deuses Atena e Poseidon disputaram a região da Ática. Os habitantes ofereceriam a cidade e a sua devoção ao deus que os presenteasse com a dádiva mais preciosa. No caso, a dádiva mais preciosa era a que fosse mais útil para o povo.
Para conquistar o favor do rei e da cidade de Atenas, Poseidon e Atena ofereceram grandiosas demonstrações dos seus poderes. Vê só, a resenha todinha vai ser por causa de uma cidade kkkkk
Poseidon mostrou o seu poder cravando o seu tridente no chão. Surgiu uma fonte de água salgada onde brotou um cavalo veloz e forte, valioso para a guerra e que agradou o rei e ao seu povo.
Atena, na sua vez, fez crescer no centro da cidade uma esplêndida oliveira de folhas douradas, carregada de azeitonas. O povo ficou maravilhado com a árvore. Para eles, a oliveira era a mais nobre das árvores que crescia por lá, sendo resistente às secas e fornecendo os frutos com os quais se produzia o azeite. Claro que gostaram, dava para cozinhar, comer, usar como óleo corporal e até como combustível para lamparinas... Atena arrasou nesse duelo!
A cidade escolheu a deusa da sabedoria como sua patrona, obviamente, e ergueu um santuário na Acrópolis, o ponto mais alto da cidade. E cada vez que nos Jogos Olímpicos um atleta usava o azeite na preparação da sua comida ou como unção de pele, antes das provas, os áticos acreditavam que estavam em comunhão com a deusa e teriam o seu favor. Não sei se esse costume continua, mas com certeza deveriam usar kkkk uma benção de Atena nunca é demais, né?
Texto original: Yolanda Silva
Adaptação e comentários: J.C.
Arte: Desconhecido
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