Autor: Luanna Cavalcante, Samuel Santos, Os Legados de Lupa (@legiaofulminatabrasil)
“— Aceite meu aegis... Pois hoje você provou ser uma verdadeira heroína do Olimpo”.
Belona, na mitologia romana, é uma deusa da guerra reverenciada como a personificação da fúria e da carnificina no campo de batalha. Seu nome deriva do termo latino "bellum", que significa "guerra". Ela era uma das divindades mais temidas pelos antigos romanos, sendo frequentemente invocada em momentos de conflito e preparação para a guerra.
Belona era representada como uma figura imponente e feroz, vestida com armadura e empunhando armas de guerra, como uma lança ou uma espada ensanguentada. Sua presença no campo de batalha era vista como um presságio de destruição e violência iminente, incitando tanto os soldados romanos quanto seus inimigos à ação. Como uma deusa da guerra, Belona era frequentemente associada à violência e à brutalidade, representando o aspecto mais sombrio e implacável do conflito armado. Seus cultos envolviam rituais sangrentos e sacrifícios humanos, realizados para garantir sua proteção e favor durante as batalhas.
Apesar de seu papel predominantemente associado à guerra, Belona também era vista como uma protetora dos exércitos romanos e uma guardiã da ordem militar. Ela era invocada para trazer coragem e determinação aos soldados romanos, bem como para garantir a vitória em batalhas cruciais.
No panteão romano, Belona era frequentemente associada a Marte, o deus da guerra, e muitas vezes era considerada sua companheira ou equivalente feminino. Juntos, eles formavam um poderoso duo divino, representando tanto o aspecto heroico quanto o aspecto brutal da guerra romana.
Embora não seja tão proeminente quanto outras divindades do panteão romano, como Júpiter ou Vênus, Belona desempenhava um papel crucial na vida religiosa e militar dos romanos, personificando os horrores e as glórias da guerra em toda a sua brutalidade e grandiosidade.
Belona não tem contraparte grega, o mais próximo que seria dela é Ênio, mas não possuem as mesmas características em sua totalidade.
FESTIVAIS
24 de Março — Dies Sanguinis "Dia do Sangue"
03 de Junho — Balonárias
Os sacerdotes de seu culto eram chamados de belonários e eram conhecidos por oferecerem seu sangue à deusa e profetizar as conquistas e derrotas romanas.
TEMPLOS
Templo de Belona, no Monte Capitolino.
Todas as sessões do Senado relacionadas à guerra estrangeira eram conduzidas em seu Templo, no Monte Capitolino, fora do pomério, o antigo muro sagrado de Roma. Quando o estado romano entrava em guerra, era atirada um lança em direção a uma coluna, chamada de "coluna de guerra" que se encontrava no interior desse Templo.
Antes de sairem para a guerra, os militares conduziam-se ao templo da deusa para pedir a vitória
SÍMBOLOS
Tocha, espadas cruzadas.
NO RIORDANVERSO
No contexto do Riordanverse, criado pelo autor Rick Riordan, Belona desempenha um papel significativo como uma das divindades romanas. Ela é retratada como a mãe de Reyna Avila Ramírez-Arellano e Hylla Ramírez-Arellano, duas semideusas que se destacam na série "Os Heróis do Olimpo". Reyna é uma das líderes do Acampamento Júpiter, enquanto Hylla é a atual rainha das Amazonas.
Como mãe de Reyna e Hylla, Belona desempenha um papel indireto na trama, influenciando as jornadas e os destinos de suas filhas. Sua natureza guerreira e sua presença imponente são refletidas nas personalidades e nas habilidades de Reyna e Hylla, que são corajosas, determinadas e habilidosas no combate.
A deusa, na trama, ainda teve outros filhos famosos, como o pirata mais famoso de Porto Rico, Cofresí e Banastre Tarleton. Ela atende Reyna duas vezes. A primeira, é quando ela viaja com Nico nas sombras. A segunda, é quando Órion a encurrala no iate Mi Amor, e ela tem menos de quatro minutos até que a flecha explosiva do gigante a impeça de concluir sua missão, na manhã de 1° de Agosto.
Em resumo, Belona é uma deusa da guerra na mitologia romana, conhecida por sua ferocidade e determinação no campo de batalha. No contexto do Riordanverse, ela é retratada como a mãe das semideusas Reyna e Hylla, cujas jornadas e feitos refletem a influência de sua natureza guerreira e sua conexão com a guerra e a estratégia militar.
Se você gosta de mitologia romana ou se identifica com o Acampamento Júpiter dos livros do Rick Riordan, você vai amar participar do nosso grupo do WhatsApp em parceria com a @legiaofulminatabrasil. Clique no botão abaixo para participar:
Fontes:
O Sangue do Olimpo (Os Heróis do Olimpo, vol. 5)