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Tudo sobre Júpiter, o rei dos deuses romanos

Autores: Luana Cavalcante, Luana Lima e Samuel Santos. Os Legados de Lupa.

(@legiaofulminatabrasil)


“ Nunca tema uma tempestade, Jason. É seu pai, dizendo que o ama." ~ Beryl Grace.


Júpiter, na mitologia romana, é o rei dos deuses e governante do céu e do trovão. Ele é o equivalente a Zeus da mitologia grega. Júpiter era frequentemente representado como um homem maduro, de barba e cabelos longos, segurando um raio ou um cetro. Seu nome vem do termo latino "Iuppiter", que significa "pai dos deuses". Ele era o filho mais novo de Saturno (Cronos) e Ops (Reia), e irmão de Juno (Hera), Netuno (Poseidon), e Plutão (Hades). Júpiter era casado com Juno, a rainha dos deuses, e juntos governavam o Olimpo.

Como rei dos deuses, Júpiter exercia autoridade sobre o universo e decidia o destino dos mortais e dos deuses. Ele era frequentemente invocado em momentos de tempestades e trovões, como uma figura poderosa e imponente capaz de controlar os elementos. Além disso, Júpiter era o protetor da justiça e da ordem, sendo frequentemente associado à lei e à moralidade.

Uma das histórias mais famosas envolvendo Júpiter é o seu papel na guerra contra os Titãs, na qual ele liderou os deuses olímpicos à vitória e estabeleceu a sua supremacia sobre o mundo divino. Além disso, Júpiter era conhecido por seus muitos amores e aventuras, frequentemente assumindo diferentes formas para seduzir mortais e deusas.

Júpiter também era adorado como um deus da fertilidade, da prosperidade e da proteção. Durante o Império Romano, a magnitude de Júpiter era tão grande que muitos governantes alegavam serem descendentes do deus para ganhar influencia política e poder.


TEMPLOS


Templos dedicados a Júpiter eram comuns em toda a Roma Antiga, no qual seu templo principal era o Júpiter Optimus Maximus, o mais importantes dos templos da Roma Antiga, localizado no Monte Capitolino, sendo um símbolo de estabilidade e justiça no Império.


FESTIVAIS


Muitos festivais e cerimônias religiosas eram realizados em sua honra e por isso temos algumas datas importantes como:


→ 13 de abril: Festivais de Júpiter Vitor e Júpiter Libertas

→ 15 de maio: Festival de Júpiter e Mercúrio

→ 13 de Junho: Festival de Júpiter Invictus

→ 1 de setembro: Festivais de Júpiter, o Trovão, Júpiter Liber e Juno Regina.

→ 5 de setembro: Festival de Jupiter Estator.

→ 5 de setembro: Ludi Romani (em honra ao templo)

→ 13 de setembro: Festivais de Júpiter Optimus Maximus, Juno e Minerva.

→ 7 de outubro: Festivais de Júpiter Fulgur e Juno Curitis.

→ 15 de outubro: Festival de Júpiter. Os Jogos Capitolinos em honra de Júpiter também ocorreram neste dia.

→ 4 de novembro: Ludi Plebeii em homenagem a Júpiter


ANIMAIS E OBJETOS SAGRADOS


Cetro, águia, cornucópia, égide, carneiro e leão.


OUTRAS INFORMAÇÕES


No campo da astrologia, Júpiter é frequentemente associado à expansão, crescimento e sorte. Ele é considerado o planeta da abundância e da benevolência, trazendo boas oportunidades e prosperidade para aqueles que estão sob sua influência, e para os romanos é tão bem visto e grandioso que recebeu o nome do maior planeta do sistema solar.

Em resumo, Júpiter é uma figura central na mitologia romana, representando poder, justiça, fertilidade e proteção. Sua influência se estende desde os céus até os assuntos terrenos, moldando o destino dos mortais e dos deuses.


NO RIORDANVERSO


Júpiter foi um dos deuses que mais sofreu durante o cisma greco-romano que atingiu as divindades por conta dos desdobramentos da ascensão de Gaia e dos gigantes, e das maquinações de Juno para adiantar a Segunda Grande Profecia, causando assim a Segunda Gigantomaquia.

Mesmo sendo um símbolo de justiça e de força, Júpiter dissolveu a Assembleia e fechou as portas do Olimpo, temendo que a ruína de seu reinado se daria por conta do conflito de ambos os Acampamentos, e a coexistência entre eles.

Em sua forma romana, teve Jason Grace como um dos heróis da Segunda Grande Profecia, e foi o segundo deus a conceber filhos em ambas as suas manifestações.

Fez vista grossa para o segundo rapto de sua esposa Juno, por Porfírion, sua contraparte do lado inimigo. Assim como na primeira Gigantomaquia, Porfírion raptou Juno para provocar o Senhor dos Céus, e além de usar a força divina da deusa para se restituir, o gigante queria desposá-la após conquistar o trono e o reinado do deus.

Depois que Vitória/Nice voltou ao seu estado normal, ela declarou vitória aos deuses, conduzindo a vanguarda de Júpiter na Acrópole de Atenas. O deus foi visto enfrentando Porfírion com seu filho Jason, até que o semideus consegue atirar o gigante morro abaixo, e Júpiter acabe com seu inimigo, fulminando-o com um relâmpago antes de terminar sua queda.

Quando a guerra acabou, Júpiter estabilizado em sua forma grega, viu engenhosidade no plano concebido de sua mulher e na união dos Sete Semideuses da Profecia, e julgou Apolo como o maior culpado pela guerra, por ceder as bajulações de um mortal. Puniu seu filho olimpiano a provar que era digno de sua imortalidade mais uma vez, tornando-o mortal novamente.


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Fontes:


5. O Herói Perdido (Os Heróis do Olimpo vol.1)

6. O Sangue do Olimpo (Os Heróis do Olimpo vol. 5)

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